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Verão faz subir número de casos da Síndrome do Olho Seco

Doença pode ser confundida com conjuntivite e precisa de diagnóstico de um oftalmologista
Se você utiliza muitos aparelhos tecnológicos, fica em ambientes com ar condicionado por muito tempo ou sofre com as mudanças climáticas do verão, cuidado que você também pode sofrer com a Síndrome do Olho Seco. Calcula-se que 18 milhões de brasileiros tenham esse problema e, por isso, acompanhamento médico é fundamental para diagnosticar.

Os principais sintomas são irritação, coceira, vermelhidão e sensação de areia nos olhos, sendo assim, muitas pessoas acabam confundindo com a conjuntivite. Mas na verdade a síndrome do olho seco é provocada por alterações na composição ou produção das lágrimas, que prejudicam a lubrificação dos olhos.

“Em média uma pessoa pisca cerca de oito a dez vezes por minuto, mas quando está com a vista fixada em aparelhos eletrônicos ou livros, essa frequência cai para em torno de três vezes. Isso prejudica a evaporação da lágrima e intensifica os sintomas”, comenta o médico oftalmologista da Unilaser Celso Afonso Gonçalves.

A síndrome do olho seco é uma doença multifatorial e até variações hormonais típicas da menopausa, alguns medicamentos e determinados tumores ou doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide e idade estão entre os fatores de risco para essa versão de olho seco.

Porém grande parte dos casos são contornados. “Consultas periódicas e exames simples realizados pelo médico conseguem diagnosticar a doença. O tratamento pode ser feito por colírios lubrificantes, anti-inflamatórios ou algumas pomadas podem aliviar os sintomas”, explica Gonçalves.

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